18 outubro 2013

Jardim garrafa: plantas florescem em ecossistema que não tem sido aberto desde 1972





Tanto florescimento de vida vegetal em apenas uma garrafa. Será que isso é mesmo possível? Por mais incrível que pareça, esse jardim garrafa é ainda mais incrível do que parece: não tem sido aberto desde 1972.

David Latimer, 80 anos, é o dono deste curioso experimento que não tem tomado muito do seu tempo. A última vez que ele regou as plantas, o Brasil era governado pelo regime militar e Emílio Garrastazu Médici era presidente.


Mas como essas plantas sobrevivem? Seria uma montagem? De acordo com especialistas, não. É totalmente possível que plantas formem um miniecossistema que “cuida de si mesmo”. E, aparentemente, é o caso do jardim lacrado do Sr. Latimer (embora ninguém possa dizer com certeza se ele realmente não abre ou vem regando a garrafa com frequência).

 Assim como qualquer outra planta, espécime mineral do Sr. Latimers sobreviveu e prosperou usando o ciclo de fotossíntese, apesar de ser cortado do mundo exterior


Jardim garrafa


No domingo de Páscoa de 1960, o Sr. Latimer pensou que seria divertido começar um jardim garrafa, por curiosidade.

Em um garrafão globular de cerca de 37 litros, Latimer derramou um pouco de composto e cuidadosamente colocou uma muda de plantas do gênero Tradescantia, usando um pedaço de arame.

Na época, colocou só um pouco de água, e apenas em 1972 deu outra “regada”. Desde então, o sistema tem prosperado, enchendo sua garrafa com folhagem saudável.

“O jardim fica em uma janela, para tomar um pouco de luz solar. As plantas crescem em direção à luz”, conta o Sr. Latimer.
Cientistas explicam que o jardim garrafa criou seu próprio ecossistema em miniatura. Apesar de ter sido cortado do mundo exterior, porque ainda está absorvendo luz, pode realizar fotossíntese, o processo pelo qual as plantas convertem luz solar em energia que precisam para crescer. A fotossíntese cria oxigênio e também coloca mais umidade no ar. A umidade se acumula no interior da garrafa e “chove” de volta na planta.

As folhas que apodrecem caem na parte inferior da garrafa, criando o dióxido de carbono necessário para a fotossíntese e os nutrientes que as plantas reabsorvem através das suas raízes.

A garrafa está atualmente em exposição sob as escadas no corredor da casa do Sr. Latimer em Cranleigh, Surrey (Reino Unido), no mesmo lugar que ocupou por 27 anos.

Segundo o designer de jardim e apresentador de televisão Chris Beardshaw, o jardim garrafa é um grande exemplo da maneira pela qual as plantas são capazes de se reciclar, e mostra a razão pela qual a NASA está interessada em levar plantas ao espaço.

“Plantas operam como purificadores, tirando poluentes no ar, de modo que uma estação espacial pode efetivamente se tornar autossustentável”, disse. “Este é um grande exemplo de quão pioneiras as plantas são, e como persistem dada as oportunidades”.

O Sr. Latimer espera passar o “experimento” adiante para seus filhos adultos uma vez que não estiver mais por perto. Se eles não quiserem, vai deixá-lo com a Royal Horticultural Society, uma sociedade britânica, para ver por quanto tempo esse ecossistema sustentável pode perdurar.



O processo


Jardins garrafa só precisam de luz para sobreviver. Ela é absorvida sobre as folhas da planta pelas proteínas que contêm clorofila (um pigmento verde). Parte dessa energia da luz é armazenada sob a forma de trifosfato de adenosina (ATP), e o restante é usado para remover elétrons a partir da água absorvida do solo pelas raízes das plantas.

Estes elétrons então tornam-se “livres” e são usados em reações químicas que convertem o dióxido de carbono em carboidratos, liberando oxigênio. Este processo de fotossíntese é o oposto da respiração celular que ocorre em outros organismos, incluindo humanos, em que os carboidratos que contêm a energia reagem com o oxigênio para produzir dióxido de carbono e água e liberar energia química.

Mas o ecossistema também usa respiração celular para quebrar material em decomposição derramado pela própria planta no solo. Nesta parte do processo, as bactérias no interior do solo da garrafa absorvem oxigênio dos resíduos, liberando dióxido de carbono que a planta pode reutilizar.

E, claro, à noite, quando não há luz solar para conduzir a fotossíntese, a planta também utiliza a respiração celular para manter-se viva, quebrando os nutrientes armazenados.

Como o jardim garrafa é um ambiente fechado, o ciclo de água também é um processo de autocontido. A água na garrafa é absorvida pelas raízes das plantas, liberada para a atmosfera durante a transpiração, e condensada, onde o ciclo começa novamente.

Fonte: DailyMail

17 outubro 2013

Mudança Climática; Vespas Gigantes

No Noroeste da China, as Vespas Mandarinas, conhecidas popurlamente por vespas gigantes asiáticas, levaram 42 pessoas a morte nos últimos 3 meses. Não culpe a natureza, mas sim o modo de vida e consumo desenfreado das massas. Imagine ser perseguido por um enxame de vespas do tamanho da palma da mão de um humano, que possuem um ferrão de quase 1 centímetro, carregam um veneno tão poderoso que dissolve o tecido humano e voam a até 40 km/h. E claro, sem esquecer do fato que podem te picar 200 vezes seguidamente.

Não, não é a sinopse de um filme ruim de terror passando na Sessão da Tarde e sim, as mudanças climáticas agindo sobre uma região rural da China. Sim, como se não bastassem o derretimento das calotas polares, a incidência de câncer de pele e a desertificação do solo, também teremos que nos preocupar com proliferação de insetos incomuns, se o planeta continuar a se aquecer.

Maior vespa do mundo, a mandarinia possui veneno capaz de destruir os tecidos e células do sangue.
Nos últimos três meses, a província de Shaanxi, no noroeste da China, tem sido o epicentro de uma “epidemia” de ataques de vespas gigantes. Já mataram 42 pessoas e feriram outras 1.675. A vespa mandarinia é a maior vespa do mundo. Além de seu tamanho assustador – suficiente para matar de medo – seu veneno destrói os tecidos e células vermelhas do sangue, o que podem resultar em falha nos rins, parada cardíaca e choque anafilático.

Com o aumento da temperatura global, outra espécie de vespa gigante vem se ploriferando. Antes rara, a vespa velutina vem atacando a Europa nos últimos anos. Seu alvo preferido são as abelhas, seus ataques em grupos de 5 a 10 são impressionantes, elas ficam na porta da coméia esperando a volta das abelhas para atacarem "É como uma invasão bárbara, elas destroem tudo o que está pelo seu caminho" - disse.

Estudos recentes mostram que as vespas gigantes irão se instalar na costa atlântica e a região mediterrânea. A Europa oriental e a Turquia podem sofrer consequências no futuro. Não culpe a natureza, mas o próprio padrão de vida e consumo.

Fonte: BBC News, adaptado


16 outubro 2013

Sugestão; Filme: 24Horas Para Sobreviver



Essa semana, procurando por algum filme em um período catastrófico, acabei encontrando o filme 24 Horas Para Sobreviver (The Day) , um filme onde nos mostra como o ser humano pode chegar ao seu modo de sobrevivencia "canibal".




Sinopse


Depois de uma guerra que devasta a civilização, um grupo de sobreviventes percebe que terá que fazer o que for nescessário para que continuem vivos. Perdidos, exaustos e com fome, eles se deparam com uma antiga casa abandonada em meio a uma fazenda e descidem parar. Porém, enquanto buscam por comida e recursos, acabam por acionarem uma armadilha que avisa seus predadores que é a hora de uma caçada mortal. No período de 24 horas, o quinteto precisará empreender uma desesperada tentativa final de resistência, em luta por sua sobrevivência.


Contudo, achei a história do filme fraca, mas a intenção é a analise do comportamento humano em um cenário de crise predominante desse tipo, vale a pena assistir.
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Trailer



OBS: Para legendas em português: Ative Legendas > Traduzir legendas > Português

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Filme



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13 outubro 2013

Fogueira: Tipos e Como fazer








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Local


Primeiramente escolha um bom lugar para se fazer a fogueira de preferência uma clareira (para se evitar riscos de incêndio). Prepare o local para a sua fogueira com cuidado. Limpe a área e remova as folhas, raminhos, gravetos, musgo e capim seco, a fim de não estabelecer um incêndio geral na floresta. Se o chão estiver seco, raspe tudo até chegar à terra pura. Se a fogueira tiver de ser acesa sobre terra molhada, arme-a sobre uma plataforma de toras ou de pedras chatas.

Como fazer a fogueira


Após escolher o local, isole-o e limpe-o, retirando as folhas, raminhos, gravetos, musgos e capim seco, para evitar que o fogo se propague sem que você possa controlá-lo. Se o solo estiver seco, raspe-o até chegar ao ponto de ali só ter mesmo terra; se estiver molhado, construa antes uma plataforma de pedras chatas.
Procure materiais de fácil inflamação, tais como gravetos finos e bem secos, casca de árvore seca, folhas de palmeira, musgo solto, capim seco, pequenas lascas de madeira seca, madeira podre. Reúna e disponha esse material de uma forma que permita a circulação de oxigênio, pois assim o fogo arderá mais rapidamente. Deixe à mão pedaços de madeira (árvores mortas, galhos secos) cada vez maiores para adicionar à chama inicial, tomando sempre o cuidado de não abafar o fogo e extinguir a chama. Tome o cuidado de cercar a fogueira com pedras, para impedir que as brasas se espalhem e principiem incêndios.


Tipos:


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Fogueira de Caçador



Um dos melhores para cozinhar, é o preferido dos exploradores. Escolha dois troncos verdes de cerca de 50cm de comprimento e 15cm de diâmetro cada. Coloque-os lado a lado, com a abertura mais larga virada para o lado do vento e a mais estreita será usada para apoiar as panelas. Mantenha o fogo baixo. Acrescente lenha só quando for necessário. O uso de carvão também é apropriado. Os troncos verdes podem ser substituídos por pedras grandes ou tijolos adequadamente empilhados.
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Fogueira Estrela


fogo_estrela.jpg Nada melhor que fazer uma roda de amigos ao redor deste fogo. Ele é de longa duração, com calor brando. Consome pouco combustível e não é necessário cortar lenha. Junte alguns troncos ou galhos secos, disponha-os em forma de estrela de modo que todos se encontrem no centro, onde se acende uma pequena fogueira. À medida que as pontas vão se queimando, é só empurrar os pauzinhos mais para o centro.
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Fogueira Refletora

fogo_refletor_3.jpg Para as noites frias, prepare este excelente aquecedor natural: construa uma pequena muralha com troncos verdes, ou pedras para dirigir o calor em uma só direção. Prepare a fogueira protegida na muralha. cuide para que o vento sopre em direção a paliçada e não a barraca. Uma rocha ou barranco também pode funcionar como refletor. Caso opte por usar um barranco, verifique se o local é bom para se armar uma barraca por perto.
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Fogueira de Trincheira


fogo_trincheira.jpgEsta fogueira consome pouca lenha, oferece menos riscos, não é incomodado pelo vento e não irradia tanto calor, sendo apropriado para os dias quentes. Construa uma valeta mais rasa e larga de um lado, e mais funda e estreita do outro, para que o vento sopre do lado mais largo para o mais estreito. Se o chão for duro, corte as bordas bem retas de modo que apóiem as panelas ou cruze sobre a cova alguns galhos verdes que possam apoiá-las. O único inconveniente deste fogo é ficar ao nível do chão, o que deixa seu uso um pouco desconfortável.





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Fogueira em cone


fogo_cone.jpg
Montando a fogueira em forma de cone lhe dará bastante calor,com chamas altas gerando bastante iluminação. Como os troncos são consumidos rapidamente, necessita de uma maior manutenção.


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Fogueira do conselho



fogueira_do_conselhoÓtima fogueira para iluminação, é uma fogueira típica de festas, sendo usada na tradição apenas para a cerimonia Fogo do conselho,e de preferência não se deve usar combustíveis que não sejam naturais. Esse fogueira já era usada nas reuniões indígenas.


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Fogueira com cercadura de pedras 



Ótima fogueira para cozinhar em lugares com muito vento. Faz-se uma cerca com pedras entorno de parte da fogueira impedindo a ação do vento, sendo colocada duas forquilhas verdes e uma transversal para sustentação da panela.





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Altar de cozinha


altar_de_cozinha

Usada quando o solo está totalmente molhado. Podendo ser feito com pedras ou lenha verde. Sendo uma ótima fogueira para cozinha pois fica acima do chão, facilitando a vida do cozinheiro porque você não precisa se abaixar Faça como se fosse a fogueira fogo do conselho, porém larga o bastante para que caiba outra fogueira em cima. Com aproximadamente 1 metro de altura, faça uma "tampa" com toras, certifique-se de que esteja bem firme, depois adicione terra por cima das toras para que a foqueira não queime o altar. Após isso, faça uma fogueira comum em cima, como uma de caçador ou estrela. O segredo é fazer a base larga o bastante para que caiba outra fogueira por cima e bem fixa, para não acontecer acidentes com fogo ou brasa. Certifique-se se o local é adequado para esta fogueira.

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Combustível A maior parte dos combustíveis não se inflama ao contato direto de um fósforo aceso. Para iniciar a sua fogueira, você precisará de material facilmente inflamável. Eis alguns materiais de fácil ignição: gravetos finos e bem secos, casca de árvore, bem seca, folhas de palmeira, raminhos secos, musgo solto que se encontra no chão, capim seco e ainda em pé, fetos de samambaias, pequenos pedaços de pau, rache-os e corte lasquinhas finas e compridas. Todo o material desta espécie que sobrar deverá ser cuidadosamente resguardado da umidade. Um pouco de gasolina facilitará a combustível. Não derrame gasolina ao fogo já iniciado, mesmo que não se veja chama alguma, ela poderá estar oculta pela fumaça. Para lenha, use a madeira de árvores mortas e secas e também galhos secos. E fácil quebrar e rachar madeira seca, basta bater com ela de encontro a uma rocha qualquer. Na madeira caída no chão, como por exemplo, um tronco de árvore, poderá estar seco mesmo que a parte de fora esteja úmida.
Quase em toda parte é possível encontrar madeira verde que queime, especialmente quando picada em pequenos fragmentos. Nas áreas sem árvores você poderá achar outros combustíveis naturais, como capim seco, que poderá ser reunido em pequenos molhos, o esterco, a gordura animal e às vezes até o carvão.
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Dicas


Para acender o fogo, você tem que achar materiais que queimem rápido. Uma faísca deve ser suficiente. Para que isto aconteça. Pode empregar capim e folhas secas, pinhas quebradas e pequenos galhos secos. Consiga lenha pequena.
A melhor lenha são os galhos mortos no chão. Mesmo se estiver úmida, queimará melhor que lenha verde. A madeira dura queima bem, dá muito calor e brasas que ficam vermelhas por muito tempo. A lenha mais mole queima muito ligeiro (se consome mais rápido) e produz chamas mais altas.
Não se esqueça, verifique sempre o local em que será montada a fogueira, Jah Bless !

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10 outubro 2013

Apagão



Apagão


Apagão, ao contrário do que alguns podem pensar, não é uma ameaça muito rara de acontecer. Como nossa sociedade atual é totalmente dependente de energia elétrica e a grande maioria das pessoas não consegue fazer nada sem energia, em um eventual apagão o caos generalizado se instalaria em pouco tempo.
Quanto maior o tempo sem energia elétrica, maior é o caos e consequentemente maior o número de mortos. A maneira mais confiável de sobreviver a esta situação é estar previamente preparado, a segunda é saber o que fazer nessa hora.

Danos


Com o fim da energia elétrica, os semáforos da cidade se desligariam e o caos no trânsito se instalaria com rapidez. Não seria possível efetivar transações comerciais com cartão de crédito, e caixas eletrônicos também não funcionariam. As lojas e mercados grandes não abririam. Sem refrigeração, os alimentos estocados em casas, restaurantes e mercados pereceriam. As pessoas despreparadas começariam a saquear estabelecimentos e outras pessoas. Os hospitais superlotariam, os estoques de remédios refrigerados estragariam e os médicos e demais funcionários não mais atenderiam. A polícia não dará conta de tanto caos.

Precauções


1. Mantenha pronto um estoque de água, comida, remédios e combustível;
2. Reúna sua família;
3. Tenha em conjunto com sua família um plano de emergência;
4. Tranque toda sua casa, e se for necessário, reforçe as portas e janelas;
5. Não chame atenção das pessoas na rua, elas poderão querer invadir para saquear;
6. Tenha um refúgio caso seja necessário abandonar o local atual;
7. Tenha equipamentos diversos (lanternas e baterias, lampiões, rádios, etc);
8. Tenha meios de defesa e esteja preparado para usá-los.


Pós-desastre


9. Quando a energia voltar, não retorne imediatamente pois a situação demora para se normalizar;
10. Esteja sempre atento aos meios de comunicação.

Fonte: SORG.org

Vendaval



Vendaval


Deslocamento violento de uma massa de ar, de uma área de alta pressão para outra de baixa pressão.
Os vendavais, também chamados de ventos muito duros, correspondem ao número 10 na escala de Beaufort, compreendendo ventos cujas velocidades variam entre 88,0 a 102,0 km/h.
Normalmente são acompanhados de precipitações hídricas intensas e concentradas, que caracterizam as tempestades. O superaquecimento local, ao provocar a formação de grandes cumulunimbus isolados, gera correntes de deslocamentos horizontal e vertical de grande violência e de elevado poder destruidor. 
As tempestades relacionadas com a formação de cumulunimbus são normalmente acompanhadas de grande quantidade de raios e trovões.
Os vendavais ocorrem em qualquer parte da Terra, em qualquer país. No Brasil, os vendavais são mais freqüentes nos Estados da Região Sul: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Danos


Derrubam árvores e causam danos às plantações;
Derrubam a fiação e provocam interrupções no fornecimento de energia elétrica e nas comunicações telefônicas;
Provocam enxurradas e alagamentos;
Produzem danos em habitações mal construídas e/ou mal situadas;
Provocam destelhamento em edificações;
Causam traumatismos provocados pelo impacto de objetos transportados pelo vento, por afogamento e por deslizamentos ou desmoronamentos.


Precauções


1. Revise a resistência de sua casa, principalmente o madeiramento de apoio do telhado;
2. Desligue os aparelhos elétricos e o gás;
3. Abaixe para o piso todos os objetos que possam cair;
4. Abrigue-se em um local seguro, como por exemplo porão, ou lugares no subsolo.

Pós-desastre


1. Evite o contato com cabos ou redes elétricas caídas. Avise a Defesa Civil ou Bombeiros sobre estes perigos;
2. Ajude seus vizinhos que foram atingidos;
3. Ajude na limpeza e recuperação da área onde se encontra, começando pela desobstrução das ruas e outras vias;
4. Procure não utilizar serviços hospitalares, de comunicações, a não ser que necessite realmente. Deixe estes serviços para os casos de emergência.

Fonte: SORG.org

Inundação



Inundação


Acontecem pela presença de grande quantidade de água num curto espaço de tempo. São freqüentes em rios de zonas montanhosas com bastante inclinação, vales profundos e muitas vezes as águas de chuva arrastam terra sem vegetação devido aos deslizamentos nas margens dos rios. A grande quantidade de água e materiais arrastados representam, à medida que escoam, grande poder destruidor. Chuvas fortes ou moderadas, mas duradouras (intensas), também podem originar inundações repentinas, quando o solo esgota sua capacidade de infiltração.

Inundações nas cidades (alagamentos), são águas acumuladas no leito das ruas e nos perímetros urbanos, por fortes precipitações pluviométricas, em cidades com sistemas de drenagem deficientes. Nos alagamentos, o extravasamento das águas depende muito mais de uma drenagem deficiente, que dificulta a vazão das águas acumuladas, do que das precipitações locais.

Danos 


No Brasil, muitas pessoas morrem anualmente pelas inundações. Outras perdem todo o patrimônio familiar alcançado com muitos anos de trabalho e esforço.

 É comum a combinação dos dois fenômenos - enxurrada e alagamento - em áreas urbanas acidentadas. Em cidades litorâneas, que se desenvolvem em cotas baixas, a coincidência de marés altas contribui para agravar o problema.

Os alagamentos das cidades normalmente provocam danos materiais e humanos mais intensos que os das enxurradas.

Precauções 


1. Mantenha sempre pronta água potável, roupa e remédios, caso tenha que sair rápido da sua casa;
2. Feche bem as portas e janelas;
3. Desconecte os aparelhos elétricos da corrente elétrica para evitar curtos circuitos nas tomadas;
4. Tenha um lugar previsto, seguro, onde você e sua família possam se alojar no caso de uma inundação.

Pós-desastre 


1. Não use equipamentos elétricos que tenham sido molhados ou em locais inundados, pois há risco de choque elétrico e curto-circuito;
2. Enterre animais mortos e limpe os escombros e lama deixados pela inundação;
3. Lave e desinfete os objetos que tiveram contato com as águas da enchente;
4. Retire todo o lixo da casa e do quintal e o coloque para a limpeza pública;
5. Veja se sua casa não corre o risco de desabar;
6. Raspe toda a lama e o lixo do chão, das paredes, dos móveis e utensílios;
7. Cuidado com aranhas, cobras e ratos, ao movimentar objetos, móveis e utensílios. Tenha cuidado com cobras e outros animais venenosos, pois eles procuram refúgio em lugares secos;
8. Nunca beba água de enchente ou inundação;
9. Não beba água ou coma alimentos que estavam em contato com as águas da inundação.

Dicas para purificação da água: 

Água para Consumo Humano: pode ser fervida ou tratada com água sanitária, na proporção de 2 gotas de água sanitária para 1 litro de água ou tratada com hipoclorito de sódio, na proporção de 1 gota de hipoclorito para 1 litro de água. Nos dois casos, deixar em repouso por 30 minutos para desinfetar. 

Água para limpeza e desinfecção das casas, prédios ou rua deve ter a seguinte dosagem: 1 litro de hipoclorito de sódio para 20 litros de água ou 1 litro de água sanitária para 5 litros de água.