17 outubro 2013

Mudança Climática; Vespas Gigantes

No Noroeste da China, as Vespas Mandarinas, conhecidas popurlamente por vespas gigantes asiáticas, levaram 42 pessoas a morte nos últimos 3 meses. Não culpe a natureza, mas sim o modo de vida e consumo desenfreado das massas. Imagine ser perseguido por um enxame de vespas do tamanho da palma da mão de um humano, que possuem um ferrão de quase 1 centímetro, carregam um veneno tão poderoso que dissolve o tecido humano e voam a até 40 km/h. E claro, sem esquecer do fato que podem te picar 200 vezes seguidamente.

Não, não é a sinopse de um filme ruim de terror passando na Sessão da Tarde e sim, as mudanças climáticas agindo sobre uma região rural da China. Sim, como se não bastassem o derretimento das calotas polares, a incidência de câncer de pele e a desertificação do solo, também teremos que nos preocupar com proliferação de insetos incomuns, se o planeta continuar a se aquecer.

Maior vespa do mundo, a mandarinia possui veneno capaz de destruir os tecidos e células do sangue.
Nos últimos três meses, a província de Shaanxi, no noroeste da China, tem sido o epicentro de uma “epidemia” de ataques de vespas gigantes. Já mataram 42 pessoas e feriram outras 1.675. A vespa mandarinia é a maior vespa do mundo. Além de seu tamanho assustador – suficiente para matar de medo – seu veneno destrói os tecidos e células vermelhas do sangue, o que podem resultar em falha nos rins, parada cardíaca e choque anafilático.

Com o aumento da temperatura global, outra espécie de vespa gigante vem se ploriferando. Antes rara, a vespa velutina vem atacando a Europa nos últimos anos. Seu alvo preferido são as abelhas, seus ataques em grupos de 5 a 10 são impressionantes, elas ficam na porta da coméia esperando a volta das abelhas para atacarem "É como uma invasão bárbara, elas destroem tudo o que está pelo seu caminho" - disse.

Estudos recentes mostram que as vespas gigantes irão se instalar na costa atlântica e a região mediterrânea. A Europa oriental e a Turquia podem sofrer consequências no futuro. Não culpe a natureza, mas o próprio padrão de vida e consumo.

Fonte: BBC News, adaptado


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